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Os Incas uniram as cidades do grande Tawantinsuyo através de estradas e pontes; Q’eswachaka é um exemplo e a única ponte ainda existente da arte e engenhosidade dos Incas. Q’eswachaka é reconstruída todos os anos pelos moradores da região no mês de junho em um festival único de música e dança, além do misticismo e sacralidade da cerimônia anterior à sua reconstrução.
Neste passeio a cultura viva das cidades se manifesta em todo o seu esplendor. Atravessar esta ponte suspensa é um desafio e uma aventura que não deve perder.
Passaremos cedo para buscá-lo no hotel em Cusco, seguiremos para o sul pela estrada que leva à província de Canas, durante o trajeto observaremos um circuito de lagoas. A enigmática lagoa de Urcos, onde contam que o último Inca mandou levar todo o ouro do Império para que não fosse saqueado pelos espanhóis; a Lagoa Pomacanchis, Acopia, Asnaqocha e Pampamarca.
Após uma viagem de 3 horas e 30 minutos chegaremos ao povoado de “Quehue” localizado a (3.600 metros acima do nível do mar), que é uma comunidade camponesa, onde está localizada a famosa ponte inca de “Q’eswachaka”. Esta magnífica obra é fruto do conhecimento dos Incas e ainda é praticada pelos moradores da região, a ponte Inca de “Queswachaca” é construída sobre o majestoso rio Apurimac, localizado na província de Canas.
O material com que é feita esta ponte é o ichu (palha) e devido ao clima dos Andes, ela se deteriora, por isso é reconstruída anualmente.
A reconstrução é realizada pelas comunidades camponesas de Perccaro, Huinchi e Qqewe. A dimensão da ponte é de 33 m. comprimento e 1,20 m. de largura, o material utilizado é apenas palha (Ichu), as mulheres ficam encarregadas de trançar a palha e os homens ficam encarregados de fazer a ponte.
À tarde retornaremos a Cusco, mas a estrada tem uma surpresa para nós, no auge da comunidade de Hampatura estão as impressionantes cavernas de Ccarañahui ou Q’arañahui, que estão localizadas a 3.900 metros acima do nível do mar.
Estas grutas são fantásticas cavernas de material sedimentar marinho, sua composição química é o hipoclorito de cálcio, que devido ao gotejamento constante resultou na formação de impressionantes estalagmites e estalactites, que curiosamente adquiriram formas de puma, e condor, a gruta tem milhares de anos antiga e ao fundo podemos ver uma lagoa misteriosa. Diz a lenda que os Incas foram à gruta para se comunicarem espiritualmente com seus deuses.
Finalmente retornaremos a Cusco, portanto, desta forma terminamos o Tour à ponte Inca de Queshuachaca
